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Carlos Eduardo Xavier

quarta-feira, 11 de março de 2009

História do “Novo Acordo”

Novo acordo ortográfico da língua portuguesa
ORTO (Correto) GRAFIA (Escrita) para os países de língua portuguesa, ou membros da Comissão dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Ou seja, não ocorre mudança na parte léxica, sintática, fonética.

Em 1986, no Rio de Janeiro, aconteceu a primeira reunião da CPLP com o objetivo de terem uma representação linguística. Variações linguísticas podem ocorrer nos diversos países, mas a parte escrita comum deve ser a mesma. A Academia Brasileira de Letras e a de Portugal ficaram responsáveis dessa junção da grafia.

Em 1990, foi entregue o estudo de unificação e os países ratificaram, dizendo estar de acordo. Mas o artigo primeiro dizia que até 1994 todos os países deveriam cumprir as novas regras, porém o Brasil só ratificou em 1995. Uma mudança no Acordo foi preciso: tiraram o artigo primeiro em 1998.

O artigo segundo dizia que todos os países deveriam estar de acordo, mas somente três países assinaram. Em 2004, mudaram o artigo segundo: agora bastavam três países estarem de acordo para valer o Novo Acordo Ortográfico nos países Lusófonos. Como já haviam as três assinaturas, entra em vigor o projeto.

Em 2008, o Brasil assina (No centenário de morte de Machado de Assis) o Acordo e determina que a partir de 2009 todos os documentos oficiais deveriam estar de acordo com as novas normas e que a partir de 2013 toda a população brasileira deveria aderir ao Acordo.

Em Portugal, porém, não aceitaram o Acordo por motivos culturais (sua colônia determinar sua língua – Até 1911 Brasil e Portugal tinham a mesma língua, mas esses mudaram e só em 1935 é que num novo acordo é que separaram definitivamente as línguas. Agora tentam unir de novo) e econômicos (era a maior distribuidora de livros de gramática portuguesa, agora perdem lugar para o Brasil – Em Portugal tem uma lei que diz todo livro didático deve durar mais de seis anos).

Os objetivos principais do Acordo são: diminuir diferenças lingüísticas através da simplificação da escrita e ensejar uma comunidade com maior prestígio.

Países Lusófonos: CABO VERDE, ANGOLA, TIMOR LESTE, SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE, BRASIL, PORTUGAL, MOÇAMBIQUE, GUINÉ-BISSAU. (Macau e Galícia têm o português como segunda língua e optaram por ter representantes na CPLP.

VOLP (Vocabulário da Ortografia de Língua Portuguesa) – Não é um dicionário, mas sim o vocabulário das palavras comuns. O Brasil esta fazendo sozinho, por isso o atraso de meses na sua publicação.

Português é a sexta língua mais falada do mundo: são 232 milhões de lusoparlantes, sendo 186 mi (80%) brasileiros, 20 mi (9%) de Moçambique e 11 mi (5%) de Portugal. Com o acordo, o Português pode virar língua oficial da ONU e seus países envolvidos teriam um certificado de proficiência comum.

ARGUMENTOS...

- Certificado de Proficiência comum (uma inverdade, pois existem muitas variações léxicas, fonéticas e de sintaxe);
- Mais barato para produzir dicionários e livros didáticos, pois seriam comuns nos países lusófonos (uma inverdade, uma vez que culturalmente deveriam ser diferentes esses livros);
- A Reforma é tímida (só muda 0,5%, que representa a grafia);
- Cria um problema que não existia (os livros do Saramago não precisavam ser traduzidos, pois tinham uma escrita comum para todas as línguas);
- Reaprendizagem da língua (profissionais devem fazer reciclagem e estudantes estudar tudo de novo).

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