AVISO AOS NAVEGANTES

Este blog mudou de endereço!
Agora ele está maior, com todos os conteúdos atualizadíssimos!

Para acessar o novo blog entre em contato por email...
carlos.xavier@ibest.com.br, cadu_gen@hotmail.com (MSN)

Obrigado pela atenção e compreensão!

Carlos Eduardo Xavier

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Documentário e suas características

- Tratamento artístico; dramatização da história, criando personagens e sentimentos. Possui um começo, meio e fim.
- Tem um poder revelador, não mostrando só o problema, mas revelando algumas possíveis soluções.
- Tem a intenção de transformar a sociedade, ou seja, não quer só informar, mas fazer agir.
- Aborda problemas sociais.
- Propõe soluções para o problema.
- Possui um caráter educativo.
- Criatividade, que usa o jornalismo autoral (Jornalismo Novo).

Difere-se dos cinejornais, telejornalismo porque esses são mais simples, objetivos, menos curiosos, sem a preocupação de uma mudança social. Os cinejornais subordinam as imagens a um texto já pronto.



A OBJETIVIDADE...

Na Idade Média surge o conceito de razão (ciência). Nesse conceito, toda e qualquer experiência do sujeito acaba sendo excluída (como emoção, ética, estética, beleza, sensações, alma...). Einstein cria a teoria da relatividade, colocando o Sujeito (a subjetividade) em campo.

As mídias então tinham as suas próprias “razões” e isso a deixou muito sensacionalista. Cria-se então um padrão ético (por exemplo, pirâmide invertida) para que as notícias tenham maior credibilidade. Esse padrão é a volta das mídias à objetividade. Os documentários, o novo jornalismo e o novo jornalismo novo buscam a subjetividade usando de criatividade.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mídia Primária

A primeira mídia é o nosso corpo e ele comunica. A comunicação começa e termina no outro e pressupõe essa questão presencial. Nessa forma de comunicação existem regras, códigos. Com a crise da comunicação, da informação, as pessoas ficam desorientadas e perdem os seus 5 sentidos.

A rejeição de alguns prazeres causa um déficit emocional nas pessoas. Essa deficiência pode ser compensada, ou alimentada pelas mídias. Para Harry Pross, as pessoas buscam o afeto e o amor.

A vivência em comunidade surgiu para trazer segurança, vínculo, responsabilidade, convívio... Mas hoje essa realidade não se faz verdadeira. Para uma vida em sociedade tem se o mito, o ritual, as narrativas fundantes e o espaço e tempo sagrado e profano.

O mito fixa modelos exemplares das atividades a serem desenvolvidas. O ritual e as narrativas fundantes organizam a vida, normalizam tudo. Já o tempo e o espaço são símbolos daquilo que é sagrado e profano na comunidade em que vive.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Documentário sobre Globalização

Vídeo "Encontro com Milton Santos: A sociedade global vista do lado de cá"

“Culturas”

- Cultura: a produção, vivência de um grupo. Tudo aquilo que é produzido pelo homem. Inicialmente era oral e se desmanchava (morria) com o tempo, não tinha uma memória. A cultura passou a ser visual/escrita. A memorização existia, mas a transportabilidade não. Com o texto, o homem precisou ter uma capacidade cognitiva e também ser alfabetizado. Segundo Flusser, o texto explica as imagens significadas em conceitos.

- Cultura Erudita e Popular: como eram poucos os que tinham acesso a essa “cultura”, chamavam de cultura Erudita aquela com maior grau de cognição e Popular aquela que qualquer um pudesse ter contato.

- Cultura de Massa: Com a prensa de Gutenberg, texto pode ser transportável e a “cultura” pode chegar a todos. Era a Cultura de Massa que “democratizava”. Acreditavam que o leitor era um saco vazio que seria facilmente convencido por tudo (Teoria Hipodérmica). Cria-se uma cultura de consumo.

- Cultura das Mídias: Com as mídias, a massa consumidora deixa de ser homogenia. Agora, se você não quer ler o livro, tem o DVD, o vídeo, a internet, o TV, o rádio...

Marketing hoje

Como vimos, foram quatro os focos das empresas durante a história. Hoje, para fazer um trabalho de marketing, percorremos todos eles, vamos ver, por exemplo, o lançamento de um filme:

1 – Produção
Pensar todos os produtos do filme, como trilha sonora, brindes, DVD, TV aberta e fechada, Cinema, festas...

2 – Distribuição
Pensar no público alvo para saber onde será melhor distribuir. O cinema no geral é movimentado por mulheres e casais.

3 – Preço
Pensar em promoções, uma vez que o preço do cinema é fixo. Promoções de um dia da semana, promoções com parcerias e associações.

4 – Comunicação
Pensar no melhor local de divulgação. Assessorias, programas de TV que tenham como telespectador o público alvo, entrevistas, coletivas, festa de lançamento...

Observe que passamos sempre pelo nosso target (público). Que todas as ações são pensadas exclusivamente para o seu alvo. No mercado hoje, busca-se tratar os clientes com diferenciais de forma diferente (CRM), uma vez que, segundo pesquisas, 20% dos clientes dão 80% do seu lucro. Assim, sua atenção é maior para esses 20 do que para os 80% restantes que só dão 20% do seu lucro (Marketing On to On).

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Fontes

Natureza das fontes

Quanto à origem:
- Pública
- Privada Institucional
- Privada Pessoal


Quanto à natureza:
- Documental
- Pessoal

Quanto ao grau de envolvimento:
- Primária
- Secundária

2º Pecado: DESTRUIÇÃO DO ESPAÇO VITAL

Um grande erro da humanidade foi achar a natureza inesgotável. Somente por volta da década de 50 que começou a se pensar que ela poderia acabar e que nós estávamos ligados ao seu processo de destruição.

O homem provoca mudanças rápidas, principalmente na modernidade, com as revoluções, por causa da “nova” cultura, por causa das tecnologias. Os demais seres (da natureza) não acompanham essas transformações e isso gera consequências graves para o meio ambiente.

Mesmo ciente dessa (auto)destruição, o ser humano só começa a pensar em mudanças a partir do momento em que o prejuízo disso chega no seu bolso. Só as consequências a curto prazo é que recebem uma atenção devida.

Psicologicamente, o homem precisa de beleza nas ruas, nas cidades. A superpopulação faz com que o ambiente seja esquecido, não seja bem projetado para dar espaço para abrigar o maior número de pessoas. O consumismo faz com que a quantidade de lixo produzida por dia seja gigantesca (2Kg por dia nos EUA).

Para fugir disso, procuramos áreas verdes, viagens para locais paradisíacos, mobiliárias que vendem espaço verde (mesmo que este seja público) etc.

Tipos e estratégia de argumentação

Tipos de Argumento

- Autoridade (quando o autor convoca alguém qualificado no assunto para falar em seu texto);
- Baseado no consenso (quando o autor usa algo sabido por todos);
- Baseado em provas concretas (quando apresenta números, dados, depoimentos, documentos para provar o exposto);
- Baseado em raciocínio lógico (o autor coloca, de forma intrincada, causa e conseqüência no seu texto. Usa de dialética)
- Baseado na competência linguística (usa da etimologia para conceituar as palavras. Isso dá autoridade para o autor e acaba com possíveis ambiguidades).

Estratégia Argumentativa

- Baseada no EMISSOR (uso comum em discursos eleitorais, suplicatórios e didáticos. No geral usa-se o argumento de autoridade);
- Baseado no RECEPTOR (em discursos publicitárias e de auto-ajuda. No geral usa-se o argumento baseado em raciocínio lógico);
- Baseado no REFERENTE (exige um conhecimento de mundo prévio. No geral vem com argumento baseado em consenso);
- Baseado na MENSAGEM (Convence pelo texto em si. Ex.: É proibido fumar);
- Baseado no CÓDIGO (Explora o jogo linguístico. Argumento baseado na competência linguística);
- Baseado no CANAL (Usa o veículo de circulação da mensagem para convencer. Ex.: Falou na TV. Argumento de autoridade).

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Acontecimento

Natureza de um acontecimento

Excepcional (como a queda de um avião, a morte de uma celebridade de maneira inesperada)

Relevante
- Desenvolvimento (Uma eleição, as olimpíadas)
- Continuidade (acontecimentos como consequência de outros: posse do presidente eleito)
- Ocasional (eventos únicos: um acidente, um atraso do Metro)

Rotina (Envolve as pautas brandas, coisas já programadas que a cada determinado período se repetem, como as eleições etc)

Tipografia

Uniformização dos sistemas de medidas de caracteres.

O primeiro padrão tipográfico foi idealizado por Fournier e Didot. Naquela época a cada 12 pontos (0,376065mm) eles chamavam de Cícero. Na Inglaterra era uma Paica (0,3511368mm). Hoje, 12 pontos são 0,5cm (uma Paica ou um Cícero).

Classificação por serifa


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Olhares

Análise de Las meninas de Velázquez e de Picasso.



FOUCAULT: nós somos os modelos que estão sendo pintados por Velázquez. A obra representa isso: a “introdução” do público no quadro.

ARGAN: “Ao nos movermos no tempo altera-se a perspectiva histórica, assim como ao nos movermos no espaço também nos altera a perspectiva espacial”.

O que é uma obra de arte?

É algo que provoca reações, passa algum pensamento, tem uma simbologia, é autêntico, novo, inovador, provocante, tem um contexto. Precisa ter três elementos para ser considerada uma arte:

AUTENTICIDADE: ser único, não só na exterioridade, mas também e, principalmente, na interioridade, na mensagem que quer passar.

HISTÓRIA: deve se tornar uma referência dentro da história, deve explicar a história através dela mesma. Cria um “Ponto de fixidez” marcando a história com valor artístico e/ou cultural.

JUÍZO DE VALOR: ter um estilo ditado por autoridades (filósofos, sociólogos, mídias, historiadores etc., assim como para falar de uma alimentação saudável, temos que consultar nutricionistas, médicos etc.)

Behaviorismo

Teoria comportamental (baseada no E>R – Estímulo Resposta). Está ligado com o aprendizado de hábitos, da vivência.

POVLOV (Ivan Petrovitch Pavlov)
Condicionamento Clássico

Realizou uma experiência com cachorros: 1º Ofereceu comida e o animal salivou. 2º Bateu um sino e o animal não salivou. 3º Deu comida e bateu o sino ao mesmo tempo e obteve a salivação do animal. 4º Bastava bater o sino que o animal salivava.



Com essa experiência, ele condicionou o animal a ter certa resposta num determinado momento (ao ouvir o sino). Isso para a psicologia em humanos é importante para detectar traumas e medos. Os humanos vivem fazendo esses tipos de associações: lembramos de algo ou alguém ao ouvirmos determinada música, ao vermos determinado local, ao sentirmos determinados cheiros etc.

SKINNER (Burrhus Frederic Skinner)
Condicionamento Operante

Realizou uma experiência com ratos: 1º Deixa o animal 24h sem alimento (água). 2º Coloca numa caixa especial (Caixa de Skinner), onde tem uma alavanca e ensina o animal a apertar a alavanca, pois só assim ele pode obter a refeição. 3º Após observar que ele já sabe perfeitamente como obter alimento, deve ensinar ele que ele só recebe alimento se não apertar a alavanca.



Com essa experiência, ele condicionou o animal para ele obter algo desejado. Depois ele “descondicionou” o animal. Nos humanos vemos essa experiência, por exemplo, nas viagens: ao chegar numa cidade você procura um local para comer. Se der tudo certo, você sempre, ao voltar na cidade, irá comer naquele mesmo local. Nas publicidades nós vemos muito isso: ao vender o produto te dão algo que traga felicidade (Como viagens, festas, prêmios etc), assim o consumidor ficará condicionado a comprar sempre daquela marca para poder reviver aquela felicidade, aquela satisfação.

BANDURA (Albert Bandura)
Aprendizagem por observação

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Documentário e os tipos

As características de um documentário são: possui mais profundidade no assunto; valoriza a criatividade, o artístico; mexe com o público; acaba com a frieza de uma notícia; possui caráter lúdico, educativo e informativo.

Os documentários surgiram para separar aquilo que era ficcional do real, para registrar também a realidade, mas usando de muita criatividade. Podem existir vários tipos de documentários:

Jornalísticos: com temas da atualidade e esteticamente leve.
Históricos: relembrando e reinventando o passado.
Culturais: homenageando, divulgando artistas, estilos, movimentos etc.
Filosóficos ou psicológicos: trabalhando com temas abstratos.

O segredo de um bom documentário está na sua narração, seja ela:

Observacional: não possui narrador; mostra os fatos provocando reflexões; utiliza histórias humanas para comover.
Conduzido pelo repórter: ele costura as informações, dá o contexto, os dados.
Autoral (Observação participativa): o repórter narra a história como membro ativo dela.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Introdução

"ELAS"

TRECHO DO FILME: "Nós que aqui estamos por vós esperamos"


Após trechos do vídeo, discutimos sobre a "construção" do século XIX e XX.

O capitalismo gira através do consumo. As formas de produção Fordismo e Toyotismo influenciaram na divisão social do trabalho. Os servos dos Feudos viraram a burguesia que tinha mais poder que os nobres.

Mídia e Cultura

A Mídia é um instrumento mediador que usa de um suporte. A Cultura são signos (códigos) que podem ser Ícones (proximidade grande ao real), Índices (possuem causa e efeito) e Símbolos (convenções sociais que ditam seu significado). Os Símbolos vivem mais que os homens e precisam de um suporte, assim como a Mídia, seja para se divulgar e prolongar no tempo e espaço. Mas nesse suporte pode ocorrer mudança na mensagem.

Modernidade: racionalidade, individualidade (ego), projeto de vida, autonomia...

Pós-modernidade: destotalização, destemporalização, desreferencialização... Senilização e Juvenilização.

O problema da pós-modernidade é que as pessoas pegam os símbolos e dão significados próprios do que àqueles dados por convenções sociais. Por exemplo, muitos fazem ioga por prazer ou esporte, sem dar prestígio ao seu histórico religioso, ao seu simbolismo.

História do Marketing

No século 18 surge, com a Revolução Industrial, o estudo do Marketing. Temos que entender a produção da época: artesanal, sobre encomenda, cara, lenta, manufaturada, única (pouca escala e diferenciada)... A demanda cresce e esse tipo de produção não é mais compatível com o “mercado”. A demanda aumenta porque a classe burguesa crescia cada vez mais. A produção ganha novas características: em série, barata, rápida, padronizada (grande escala e idênticas)...

Surge a economia de escala (quanto mais se produz, mais barato fica o custo – não o preço – do produto). Porém os produtores chegaram ao Break even point (ponto de equilíbrio entre oferta e demanda). Ao ultrapassarem esse ponto, começa o estoque, ou ainda, o prejuízo.

Com um transporte ainda caro, começam a distribuir mercadoria para atingir maior público, maior demanda. Em 1860, com a 2ª Revolução Industrial, com o ferro (aço) e a energia, conseguiam produzir mais, com menos custo, e distribuir mais longe, também com um custo reduzido. Esse preço atrativo para a produção atraiu mais concorrência, mais pessoas começaram a produzir, a competir. Com isso, o preço vira o foco dos produtores. Outra foco é a diferenciação para conseguir clientes.

Por exemplo: mesmo com dez panfletos de pizzaria na sua casa, você escolhe aquela mais barata (busca o menor preço) ou aquela mais saborosa, ou que é perto de onde você mora (busca a que traz um benefício pra você através da diferenciação). O mesmo com a gasolina: todas têm o mesmo cheiro, o mesmo efeito, mas você tem uma escolha por ser a mais barata, ou a mais confiável.

O foco dos produtores começou com a PRODUÇÃO, foi para a DISTRIBUIÇÃO, passou pela concorrência visando mais o PREÇO (ou uma DIFERENCIAÇÃO) e agora se volta para o CONSUMIDOR, mas para atingí-lo, o fator principal é a COMUNICAÇÃO.

Eu tenho que conhecer para quem eu vou vender. E o Marketing vende Satisfação, Desejo, Necessidades. Um ponto passível de dúvidas é se o Marketing cria necessidades: não! Ele apenas as estimula. O homem, por exemplo, criou o Kiwi não para ser uma necessidade dele mesmo, mas sim criou essa fruta para suprir a necessidade que havia dentro dele. O mesmo com os celulares: a necessidade de comunicar a distância já existia.

Em 1930 cria-se o AMA (American Marketing Association). Em 1943, Abraham Maslow cria uma pirâmide de personalidade do público. Assim ficava mais fácil conhecer o grupo da procura para poder estimular-lhe mais e mais. Em 1960, Philip Kotler analisa e reorganiza os fundamentos do Marketing.


(Pirâmide de Maslow)


Em 1970, com a 3ª Revolução Industrial, com a tecnologia e a informação, o custo da produção cai ainda mais e o Conhecimento é mais valorizado. Cria também uma competição entre mercados e não mais nos seus próprios segmentos (por exemplo a Aple agora compete com gravadoras e não só com a Microsoft).

Por exemplo: com a informatização das coisas o custo caiu muito como é o caso do tíquete alimentação. Antes para produzir um era muito caro (por causa da marca d’água pra evitar cópias), depois tinha o transporte com carros blindados, a pessoa encarregada da distribuição e contagem no setor de RH da empresa; depois do uso era jogado fora (não voltava a circular), seria o mesmo que ao pagar algo em dinheiro você o jogasse fora. Com os VR (cartões) todos esses custos caíram e ele é utilizado inúmeras vezes.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Fato, Acontecimento e Notícia

Fato é qualquer ocorrência fenomênica no mundo, qualquer coisa que se faz ver que ocorre.

Acontecimento é aquilo que foge da nossa expectativa de normalidade; causa uma variação em um grupo; “gira” por causa de um interesse. É uma quebra na rotina. Imaginamos sempre uma normalidade no nosso cotidiano, a quebra dessa expectativa é um acontecimento.

Notícia é toda essa quebra de rotina (acontecimento) que tem uma grande repercussão, que atinge um grupo maior, assim sendo, que possui uma relevância maior que os outros acontecimentos.

---
“Toda notícia é um acontecimento e todo acontecimento é um fato, mas nem todo fato é acontecimento e nem todo acontecimento é uma notícia!”
---

EXEMPLO: pegar o metrô lotado todo dia é um fato. Se um dia ele quebrar e ocasionar um atraso de uma hora, vira um acontecimento, pois quebra a rotina, sai da normalidade. Se esse atraso gerar caos na cidade de São Paulo, atingindo vários grupos, ou até mesmo causando brigas dentro das estações, ou mortes, ganha uma maior relevância e pode virar notícia, uma vez que atinge mais grupos e mexe com os valores humanos (no caso da morte, a vida).

1º Pecado: SUPERPOPULAÇÃO

As cidades surgiram para agrupar as pessoas, facilitar o convívio, reduzir as distâncias geográficas e, consequentemente, nas relações. Mas acabaram chegando num excesso que a tornou destrutiva. Muitos procuram as grandes cidades pois lá tem o que precisam mas essa superpopulação gera Favelas, metrôs lotados, trânsito parado, ruas lotadas por vendedores ambulantes tentando uma vida melhor, praias lotadas para diversão. Esses exemplos mostram casos de Agrupamento Involuntário.

AGRUPAMENTO INVOLUNTÁRIO (AI): quando, já sabendo da lotação, você mesmo assim vai para o local. Quando a multidão naquele local não é desejada.
AGRUPAMENTO VOLUNTÁRIO (AV): quando a lotação é o que caracteriza o local. Quando a multidão é desejada e esperada.

No trânsito você prefere estar sozinho, com a pista livre, mas nas horas de pico isso não é possível, ocorre o AI. Quando você vai assistir a um show, ou vai ao Shopping, prefere ver muita gente, encontrar amigos, conhecer gente nova, então ocorre o AV.

A AI gera a destruição, o estresse, a agressividade. Podemos nos comparar com animais brigando pelo mesmo espaço, trabalho, status, uma vez que somos O OUTRO DO OUTRO. Nas periferias, devido as piores condições de vida, se agrava o índice de violência gerado pela agressividade.

Comparando a cidade com as zonas rurais vamos perceber que a distância geográfica entre as pessoas em ambos os locais são diferentes e que quanto maior a distância, maior e mais profundas são as relações; quanto menor a distância, menor e mais fracas são as relações. Num prédio, por exemplo, muitos não conhecem quem mora ao lado, acima ou abaixo.

Como são muitas as pessoas, criamos uma blindagem, uma individualidade; quebramos valores humanos; temos amigos escolhidos a dedo; desumanizamo-nos. Vemos essa blindagem nos carros, por exemplo: vidros escuros, “rabixo” para proteção de impacto, ar ligado etc.

As relações devem continuar, pois são necessárias. As tecnologias dão uma compensada neste aspecto: Orkut, MSN etc. Mas isso em excesso, como tudo, gera o enfraquecimento das relações que ficam mais e mais distantes.

Uma binariedade é criada: Dentro e Fora, Eu e Ele. A luta pelo espaço, pela notoriedade fica mais forte. Em anúncios de apartamentos vemos a venda não de imóveis, mas sim de espaço, de ausência de vizinhos.

O desequilíbrio na raiz da cultura

O mundo é um sistema, com necessidade de equilíbrio. Da mesma forma, o homem é um sistema complexo, que precisa também de equilíbrio para sobreviver. No entanto, alguns comportamentos parecem empurrar o homem para o contrário, para o desequilíbrio destruidor do mundo e do próprio homem.

Para o autor de Os Oitos Pecados Mortais da Civilização, Konrad Lorennz, caminhamos para um caminho de desequilíbrio e destruição. Tudo se torna destrutivo de em excesso, ou se em falta. Tudo fica relativo. Até o bem, o amor em excesso pode ser prejudicial.

Argumento


Após vermos as imagens do fuzil fotográfico, fica a pergunta: isso é somente uma foto? Podemos afirmar que é um texto com argumentações, uma mensagem. Toda mensagem traz uma idéia, visão de mundo que o emissor quer que o receptor faça ou acredite. Para isso usa-se a argumentação.

ARGUMENTO é um procedimento lingüístico que visa persuadir a fazer o receptor aceitar o que lhe foi comunicado, a levá-lo a crer no que foi dito, a fazer o que foi proposto. A fazer crer e a fazer fazer.

Tipos de argumento
- de autoridade
- baseado no consenso
- baseado em provas concretas
- baseado no raciocínio lógico
- baseado na competência lingüística

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Introdução

O primeiro jornal foi feito na Roma Antiga. Era o PERIÓDICO PARADO, instituido por Júlio César. Tinha esse nome pois era esculpido em madeira e ficava fixo numa parede. Seria como um mural nos dias de hoje. Não era o jornal que circulava, mas sim as pessoas que circulavam ao redor do jornal.

Esse jornal era feito a mão. César era ditador e mesmo assim instituiu o jornal para , inicialmente, reportar as noticias do Senado, ou seja, tirar o prestígio do Senado, assim ele teria o poder em suas mãos. Ele surgiu entre 200 a 150 a.C. e perdurou por cerca de 700 anos (foi até o século V). Desapareceu porque não tinham mais um publico leitor, era o surgimento da Idade Média, onde o índice de analfabetização era gigantesco.

Com o Feudalismo os luxos da civilizacao (saneamento básico) deixaram de existir. O jronal acaba, mas o sistema de notícias não. A cultura volta a ser oral. Vemos as cantigas surgindo, as estorias ficcionais eram contadas pelos trovadores e as historias reais, pelos jograis.

As Cantigas de Maldizer eram as formas de comunicação entre os feudos. Assim como os jograis, eram independentes. Como tinham muitas palavras de baixo calão, surge a censura (antes, cortavam a mão de quem escrevia e a língua de quem escrevia).

A marca do feudalismo foi a ausência de um modelo econômico. Os mosteiros criavam um novo modelo de economia, baseado na sua sustentação. Começa uma "industrialização". Essas "tecnologias" saem dos mosteiros e geram uma "riqueza européia". Poreem, passados alguns anos sofreram com uma mini Era do Gelo. As cidades voltam a se encher, sem saneamento e com frio, a população foi drásticamente reduzida com a Peste Negra. Os Árabes tinham uma cura, mas os europeus não a aceitaram por motivos religiosos.

A população diminuía e os ricos aumentavam. O Estado precisava de alfabetizados para funcionar. O papel já existia (era Árabe e tinha uma resistência fraca. Para memorizar por maist tempo, usavam os Papirus). Usavam o linho como roupa popular, como o jeans para nós nos dias de hoje. Após rasgar, as roupas de linho eram jogadas fora. Pessoas que faziam esterco descubriram a folha de linho ao tentarem adicioná-lo ao esterco.

Com o papel em mãos faltava quem escrevesse (que eram poucos e custavam caro). Guttenberg vai facilitar isso com a impressão usando uma espécie de carimbo. Era a Imprensa manual que mudou a velocidade dos acontecimentos para sempre.

O primeiro jornal composto por tipografia foi feito em alemão. Mas nesse meio tempo, os jornais eram enviados por correio através de assinaturas. Com as idéias iluministas tomando conta da Europa, os jornais comecaram a ganhar lugar. Foram libertos para serem vendidos. Só depois da tipografia manual, cria-se a Lilotipo. Era composto por caracteres de chumbo e fazia linhas inteiras e não mais somente as letras.

A IBM cria uma máquina de escrever elétrica. A impressão é feita em bobinas, através das rotações. Surgiam as tiragens em grande número. Algumas empresas se juntaram e criaram o primeiro modo de criação digital. Deixa de ser físico o tratamento das letras. A Adobe manipulava o mercado com a criação de letras, depois criaram um sistema de caracteres universal.

Professores

Psicologia I
Nora Rosa Rabinovich
nora@mackenzie.br

Estética e História da Arte
Mirtes de Moraes
mirtes@mackenzie.br

Planejamento Gráfico I
André Nobrega
andrenobrega@mackenzie.br

Comunicação Comparada II
Cicélia Pincer
celia@mackenzie.br

Expressão IV
Fernanda Mazza Garcia
fernandamazza@mackenzie.br

Semiótica da Cultura II
Denise Cristine Paiero
denise@mackenzie.br

Marketing
Carlos Eduardo Santos
cadu.silva@mackenzie.br

Teorias da Mídia I
Heinrich Araujo Fonteles
heinrich@mackenzie.br

Sociologia II
André Arruda
andrearruda@mackenzie.br

Radiojornalismo II
Marcia de Toni
mailto:mmarcia.detoni@mackezie.br