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Carlos Eduardo Xavier

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

História do Marketing

No século 18 surge, com a Revolução Industrial, o estudo do Marketing. Temos que entender a produção da época: artesanal, sobre encomenda, cara, lenta, manufaturada, única (pouca escala e diferenciada)... A demanda cresce e esse tipo de produção não é mais compatível com o “mercado”. A demanda aumenta porque a classe burguesa crescia cada vez mais. A produção ganha novas características: em série, barata, rápida, padronizada (grande escala e idênticas)...

Surge a economia de escala (quanto mais se produz, mais barato fica o custo – não o preço – do produto). Porém os produtores chegaram ao Break even point (ponto de equilíbrio entre oferta e demanda). Ao ultrapassarem esse ponto, começa o estoque, ou ainda, o prejuízo.

Com um transporte ainda caro, começam a distribuir mercadoria para atingir maior público, maior demanda. Em 1860, com a 2ª Revolução Industrial, com o ferro (aço) e a energia, conseguiam produzir mais, com menos custo, e distribuir mais longe, também com um custo reduzido. Esse preço atrativo para a produção atraiu mais concorrência, mais pessoas começaram a produzir, a competir. Com isso, o preço vira o foco dos produtores. Outra foco é a diferenciação para conseguir clientes.

Por exemplo: mesmo com dez panfletos de pizzaria na sua casa, você escolhe aquela mais barata (busca o menor preço) ou aquela mais saborosa, ou que é perto de onde você mora (busca a que traz um benefício pra você através da diferenciação). O mesmo com a gasolina: todas têm o mesmo cheiro, o mesmo efeito, mas você tem uma escolha por ser a mais barata, ou a mais confiável.

O foco dos produtores começou com a PRODUÇÃO, foi para a DISTRIBUIÇÃO, passou pela concorrência visando mais o PREÇO (ou uma DIFERENCIAÇÃO) e agora se volta para o CONSUMIDOR, mas para atingí-lo, o fator principal é a COMUNICAÇÃO.

Eu tenho que conhecer para quem eu vou vender. E o Marketing vende Satisfação, Desejo, Necessidades. Um ponto passível de dúvidas é se o Marketing cria necessidades: não! Ele apenas as estimula. O homem, por exemplo, criou o Kiwi não para ser uma necessidade dele mesmo, mas sim criou essa fruta para suprir a necessidade que havia dentro dele. O mesmo com os celulares: a necessidade de comunicar a distância já existia.

Em 1930 cria-se o AMA (American Marketing Association). Em 1943, Abraham Maslow cria uma pirâmide de personalidade do público. Assim ficava mais fácil conhecer o grupo da procura para poder estimular-lhe mais e mais. Em 1960, Philip Kotler analisa e reorganiza os fundamentos do Marketing.


(Pirâmide de Maslow)


Em 1970, com a 3ª Revolução Industrial, com a tecnologia e a informação, o custo da produção cai ainda mais e o Conhecimento é mais valorizado. Cria também uma competição entre mercados e não mais nos seus próprios segmentos (por exemplo a Aple agora compete com gravadoras e não só com a Microsoft).

Por exemplo: com a informatização das coisas o custo caiu muito como é o caso do tíquete alimentação. Antes para produzir um era muito caro (por causa da marca d’água pra evitar cópias), depois tinha o transporte com carros blindados, a pessoa encarregada da distribuição e contagem no setor de RH da empresa; depois do uso era jogado fora (não voltava a circular), seria o mesmo que ao pagar algo em dinheiro você o jogasse fora. Com os VR (cartões) todos esses custos caíram e ele é utilizado inúmeras vezes.

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